terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ordem dos Mundos

Folhas ao vento...
Em contraste nem sombra de movimento...
Olhos que perdem o contento...
Brisas gelidas sem intento...

Quando caimos em desconhecimento...
Ignoramos o conhecimento...
Matamos os momentos...
Vivendo de lagrimas secas e seu derramamento...

A cada movimento...
A cada falecimento...
Uma chance de contentamento...
Uma chance de arrependimento...

Então diremos...
Vá em paz...
Nesse mundo sagaz...
Que nunca nos encontremos...

Pois ao rugir eleva-se a onda...
Ao seu estrondo o sonho acorda...
E só o quanto lutou até ali....
Dira se sorriremos ou se lagrimas por nos irão cair...

O mundo é assim...
Não fuja sem mim...
Mas nos venceremos...
Enquanto pudermos, sonharemos...

Partilhando momentos...
Lembrando os sentimentos...
Não falharemos...
Juntos, nosso futuro alcançaremos...

Primeiramente gostataria de me desculpar com aqueles que me honraram com a presaça até aqui. Mas tempo me anda curto. Agora sobre o texto...Pode até ser pessimista e idealista. Mas sua realidade não se nega, temos momentos que nos dizem quão dificil é viver mas cabe a nós vermos que não é por ali, é um sacrificio sim, que vai ser benefico ao fim. respeitar mais valores e principios para manter a honra... isso é bom ser lembrado.

Fiquem bem.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Relatos ás sombras

O sol pela janela adentra...
Inrompendo meu nobre esquecimento...
Mesmo que já nem soubesse a hora que era...
Queria esquecer-me das dores de meus momentos...

Não que esteja sobre tortura...
Em meu corpo não ha sequer uma ranhura...
Apenas que em minha mente se faz profunda...
A solidão que meu mundo abunda...

Certamente estou ciente...
Que ha muitos outros caminhos a minha frente...
Mas olhe e veja o agora...
Indiferentes enquanto minha alma chora...

Por isso não a volta...
Minhas forças não alcançam outras portas...
Nem há quem me ampare...
A não ser que se aqui ficares...

Mas não pretendo prender lhe a minha historia...
Prefiro ter-lhe em sua própria jornada...
Na que rogo a diferença seja notoria...
Em que ainda estimes a risada...

A mim já tanto faz...
Cumpro meus deveres até poder morrer em paz...
E não é como se me prendesse ao passado...
Apenas ocorre que la não tenha deixado...

Meu tempo esta parado...
Sem nenhum sentido trocado...
Ou sentado ao meu lado...
Apenas deslocado...

É facil ver destes casos, onde se perde por não se ter alguem ao seu lado. Comum tambem vermos jogarem na religião todos os seus fardos, isso não tem graça não importa como for olhado. Por conceitos, convenções e limitações. muitos são deixados de lado, quando não forçados. O segredo da solidão é o dominio sobre o coração. Mas impossivel exigir da população o que não lhes foi dado noção. Viver em isolamento sem honra... Relidade para muitos, mesmo que venham a cercados por todos os lados, é como ser um fantasma em seu próprio meio. Acredito que possamos ajudar, basta um pouco de atenção doar... Sempre seremos recompensados, enquanto da generosidade usarmos, talves não com bems, as vezes nem palavras, mas certamente sera facilmente notado.

Fiquem bem.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Pecados da carne

Silencio...
O vento murmura...
Uma criança deixou de ser pura...
A punição eu o setencio...

Por mais que se olhe...
Isso não se escolhe...
A vitima não passava dos nove...
E agora seu tempo já não se move...

Presa pelo egoismo...
Daquele que praticou a sina...
E ao limbo confinou a menina...
Sem poder tocar o realismo...

É então que o olhar perde o brilho...
E de vida perde qualquer resquicio...
Resta seguir em frente seu caminho...
Em geral é só o que presencio...

E normalmente sem escolha...
Caminhos fechados por corações encouraçados...
O minimo que me resta...
É assegurar que o demonio não vivera em festa...

A, lá está...
Já outro corpo cobiça...
Mas é o dele que expira...
Enquanto em espanto do chão meus olhos fita...

É o fim...
Trago mais uma cruz para mim...
Enquanto em alivio uma criança me oferta um jasmim...
Posso dormir assim...

É uma triste realidade que nos segue desde a antiguidade. Sedentos perseguem os indefesos, abandonando a honra, abraçando a vergonha... Isso pode ter algum prazer, somente quando se ignora o outro ser. Como pode sobreviver de algo que não vai se manter ? Porque, que ser sobreviveria sem ser respeitado ? A morte de um individuo não se da apenas quando o sangua já não mais corre... A vida pelos dedos tambem lhe escorre, se negado a socialização. Não deixemos isso ser uma realidade, não admitamos a maldade, sejamos o espirito da coragem, sem imprudencia, mas sem hesitar, sejamos a lamina que cortara o mal para que venha a se dissipar.

Fiquem bem.

domingo, 14 de setembro de 2008

O frio e destino

Rodando e girando...
Por todos os lados pairando...
E em meio a ventos gelidos...
Cortando caminhos intrepidos...

Pintando à sua cor...
O que em teu caminho se por...
Vindo a acalmar...
O que quer que possa animar...

Trazendo consigo o repouso...
Mesmo quando rigoroso...
Levantando o fascinio de quem veja...
Fazendo contraparte ás cerejeiras...

Mas como a ultima tambem tem seu tempo...
Mais breve e não menos belo...
Apesar de a todos não vir a contento...
E algumas vezes gerar algums tormentos...

Pode ser de facil compreensão...
Afinal tudo tem sua posição...
Seguimos esta ordem a nossa própria vontade...
Não deveriamos lamentar o que ocorra mais tarde...

Mas é a realidade...
Choramos quando nos deixam em pouca idade...
E mesmo nesses tempos...
Ajuda-nos em nossos lamentos...

Tornando a imagem do sono eterno prolongada...
Enquanto nos acostumamos a vida separada...
De branco ao azul celeste...
Rogamos que ao inverno nossos corações aquiete...

E assim de uma estação...
Vivemos um mundo mais intenso...
Como que deixado por extenso...
Até que venha a outra estação a entrar em ação...

Ainda que não por completo vim falar do frio, do gelo e da neve... Paixões pessoais... Nas quais se refletidas tem muito a se aprender, como quase tudo na vida. É importante se saber olhar, não só pelo angulo que esta acostumado mas do ponto de vista externo tambem, não é facil mas assim podemos compreender muito melhor a vida.

Fiquem bem.

sábado, 13 de setembro de 2008

A viajante e teu antigo admirante

Alem e sempre vasto...
E por aqui normalmente estrelado...
A tua espera mantenho me casto...
Almejando apenas estar ao teu lado...

Reflito sob tua imagem...
Buscando nenhuma paisagem...
Apenas por tela sempre longe em viagem...
Sem me preocupar como os outros reagem...

Então como por advinhar...
Sempre tua verdadeira face vem a mostrar...
Como triste a minguar...
Ou feliz e cheia de si a brilhar...

Claro que precisa de seus proprios momentos...
E se esconde de todos para se fazer nova...
Incrivel como sempre voltas rindo esperançosa...
E sem arrependimentos...

E assim...
Sem uma resposta certa...
Continuo a tua espera...
Honrando a promessa de termos o mesmo fim...

Podemos olhar adiante, ou para o que se passou... Mas a tenue linha de viver no que esta por vir ou se passou e viver honrando a memória destes é complicado de se lidar, devendo-se sempre relembrar. É de vital importancia darmos devido respeito aos que nos antecederam, e certificarmo-nos de um futuro certo aos que nos sucederão, como retentores da atualidade é nossa responsabilidade, carregamos este dever juntamente com a força do saber, que nos é deixado de geração a geração. Se des-honrar, perder-se em memorias passadas, ou afundar em possibilidades futuras nada nos trara, é preciso como tudo na vida se balancear. Viver é complicado. Mas somos capazes de sobreviver e surpassar estes limites.

Fiquem bem

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Neblinas da rotina

Passo e repasso...
Sempre apressado...
Este é o ritimo que me foi passado...
Quase todos seguem como eu faço...

Sem ha muitas cores em meu caminho...
Difusas com simbolos aos quais acho confusos...
Que parecem parecer me pedir parar um pouqinho...
Mas sempre os recuso...

Chego ao meu trabalho...
Cumpro meus horarios...
Retorno pelos atalhos...
Durmo até o sol da lua se faça contrario...

Então penso...
Em como é frio...
O mundo em um caminho só...
E ao mesmo tempo imutavel como um rio...

Me desanimo...
E com a as cinzas realidades me deprimo...
A falta de visão...
Tudo era estatica então...

Até que por uma vez...
De carro não pude ir...
E com com um puxão um amigo me veio a impedir...
Em espanto lhe perguntei o que fazes...

Ele então me disse, veja...
Era o mesmo caminho de sempre...
Numa estação tão natural a si como outra seja...
Nada novo mesmo que se invente...

Mas voi então que pude notar...
Naquelas ruas que tanto vim a correr...
Havia belos carvalhos a brilhar...
Nunca vim a perceber...

Com um sorriso meu amigo me aponta....
Em um galho sete casais de passaros...
Pardos, amarelos, verdes e azuis tambem somam-se a conta...
Então que reparo...

Sempre estiveram ao meu lado...
Eu que nunca olhara para alem de meus objetivos...
Me cegara com a velocidade que lhes havia passado...
Me surpreendo como é relativo...

Um minuto...
Um olhar sem intuito...
Um dia sem stresses por inoportunos...
Em que preocupações não geram acumulos...

Volto agora pela mesma estrada...
Imaginando o que então me aguarda...
Se o verde ainda sera vivo na alvorada...
Ou se tornara como a terra à madrugada...

Finalmente minha paz...
Estranhamente pratica e eficaz...
Se faz real...
Nos dias que nunca são iguais mas sempre leais...

É normal termos por obrigação, metas a cumprir, horarios a obedecer. Mas por ventura podemos vir a nos esquecer, que é preciso ver, não só o que esta a nos suceder, mas o que nos cerca, e apreciar, a verdade na simplicidade harmonica que suas formas e cores se mostram. É facil culpar a vida por nossos problemas, descontar nossos sentimentos em objetos inanimados. Mas é o que precisamos ? Sera que não bastava-nos olhar melhor ao que nos cerca ? Momentos são passageiros, cabe a nos saber aprecia-los.

Fiquem bem.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Jornada de uma existencia

Antes de tudo gostaria de me desculpar a quem veio a me acompanhar pelo meu percurso até este post, me abstive de tal rotina ao ponto em que meu pessoal não condizia. Não tive outra escolha alem de pausar, mas estou a partir daqui resumindo. Se por ventura se sentirem desinteressados a continuar a comparecer, compreenderei perfeitamente.

Crio uma escada...
Que de belos cabelos se tece...
Aonde após longa caminhada...
Os sonhos adormecem...

Então la, cercados...
De fios negros a dourados...
Definham sem nenhum pecado...
Abandonando o passado...

Deixando intentos nunca a serem revelados...
Quando não, são abençoados...
Não com a conclusão...
Mas por se fazer conhecer sua intenção...

Uma prova de seu corção...
Que mostra como seus sentimentos são...
Mas que então se apaga...
Após silencio, sem prosseguir uma unica palavra...

Ve-se então abandonada...
Por uma realidade que não para...
Sem alternativa prossegue-se com a jornada...
Sem uma trajetoria determinada...

Procurando uma pessoa a ser amada...
Sonhando enquanto não alcançada...
Chorando à encruzilhada...
Ao vento clamando por uma vida realizada...

Normalmente temos que falar para provar nosso pensar, para podermos afirmar que existimos. Mas sera o suficiente ? Não se apagara nos segundos decorrentes ? Realmente e duro ter uma resposta definitiva a isto. Como boa parte das coisas desta vida depende de muitos fatores, mas me arrico a dizer que basicamente da pessoa a quem destinar. Se vai ouvir, se vai lembrar, se ira se importar. Por isso é importante valorizar a honra, as virtudes, para podermos não só ter dignidade, mas para realmente existirmos, e não só sermos um fantasma de nossos próprios desejos.

Fiquem bem.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A caminhada

O sol dorme...
A lua o céu percorre...
E antes que as horas informe...
Em meu colo teus cabelos escorrem...

Passara entre meus dedos...
Não fizeram nenhum segredo...
Enquanto quieto admirava...
O tanto que teu corpo gelava...

Com uma bela surpresa...
Puxo teu corpo com leveza...
Os anos se passaram com certeza...
Mas mantinha ainda toda a delicadeza...

Curvas ainda que modestas...
Em teus suaves delineares...
Firmes aos olhares...
Mas ainda suaves e honestas...

Me pego a pensar em quando vira...
Finalmente cair ao teu olhar...
A tua primavera...
Besteira me preocupar...

De nada realmente adiantara...
Não tem porque para tras ficar a olhar...
Nada ira mudar...
Resta apenas acompanhar a estrada que caminhara...

Para então quando precisar...
Poder olhar e contar...
Que la vou estar...
Como quando começara a andar...

Falei muito até aqui da honra a se seguir, de formas que penso corretas a agir, então esta não poderia fugir. Não adianta sermos honrados com os outros, se outro para quem nos é proximo nos tornamos. Especialmente se por amar deixamos de respeitar, particularmente o direito de experimentar, este é tão facil de notar, geralmente nos vem a frustar, por tanto gostar queremos atenção só para nos, por fim prendendo sem notar. Com asas tão cortadas, não pode voar as experiencias almejadas, ficando deficiente de conhecimentos, muitas vezes basicos. Por isso mesmo que venhamos a amar, devemos honrar. Não podemos polarizar, temos de equalisar, sentimentos em desordem é a derrota da razão, que apenas no levara ao chão.

Fique bem.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A cerejeira e a hora derradeira

Sexta-feira...
Mais uma petala se esvai...
Com graça e beleza ao chão cai...
Deixando a vida em sua cerejeira...

Que a deixa cair sem tristesa...
Seria indelicadesa ?
Uma triste atitude de friesa ?
Sem uma emoção acesa...

Mas e quanto á que falecera ?
Seria esta realmente infeliz ?
Por após dias de amor padecera ?
Não é o que teu ultimo ato nos diz...

Quando aqui viemos...
E dito existamos...
O que mais queremos....
Alem de que nos notemos...

Que um laço deixemos...
Uma prova que aqui estivemos...
Dos amigos que fizemos...
Dos amores que conhecemos...

Mas a isto não serviu aquela arvore ?
Mesmo em tua simplicidade...
Ela é uma prova forte...
Que a acompanhara com sinceridade...

Que ainda que não lamentasse...
Tinha suas raizes no fim da que a deixasse...
Para se tornar uma com as que lhe amaram...
Mesmo que estas rapidamente a deixaram...

Continuou vivendo...
Forte e saudavel...
Com uma lembrança formidavel...
De um tempo que não seria lamentado...

Tivera amor...
E presenciara teu calor...
Vivera a dor...
E segue com vigor...

Ninguem quer ser lembrado...
Como um fardo...
A tristesa é só do nosso lado...
Se nos deixassemos abater o que teriamos demonstrado ?

Como a cerejeira, nossos amores honremos...
Pois um dia tambem partiresmos...
E não importa o que fizemos...
Dor não é o que deixaremos...

Ao menos em vontade...
A isto serviram todas as tardes...
Em que sorrimos com verdade...
Para repousarmos em simplicidade...

Por conta de crenças sociais chegamos aos conceitos de vida e morte. Temos por crença a tristeza da partida e do começo euforico. Seria esta a unica verdade ? Não seria apenas uma mascara de simplicidade ? Para que fingissimos a realidade ? Serve muito bem para nos esconder da honestidade, isto com certeza, hora pois veja, se nasces estas feliz, tua vida nada diz, se morres, oh pobre... mas quem diria pessoa tao boa, mas no veloria mal restam as velhinhas atoa... Porque não ha real consideração, taxaram e não pensaram nos que vão. Temos inteligencia seguimos-a com frequencia mas por vezes negamos sua existencia. Fechamos os olhos aos fato e seguimos como nos é falado. Aonde fica o respeito aos que foram ? Tão citado, tão negado. Ninguem quer ser um fardo, uma má lembrança... Só porque enfim descansa. Vamos pensar, por mais que nos venha a magoar, não basta fazer o que gostar. Isto é valido a todo momento. A vida sim é um presente, mas um presente que deve ser cultivado, trabalhado, diariamente para se fazer de valor consistente. A morte é tambem triste, mas então deveriamos tambem ser felizes. Duvido que os que não mais nos acompanhan diriam se nos vissem...

Fiquem bem.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Caminho fugaz e caminho da paz

O dia nasce...
E em meu quarto...
Já iluminado...
O sol a minha face desce...

Penso nos dias que ficaram para tras...
Das tantas juras...
Nenhuma fora pura...
Não que fossem loucura...

Mas corria por aventura...
Desafiava previsões futuras...
Quanto as pessoas, machucava algumas...
Deixando-as em finas brumas...

Então me veio o hoje...
Sem um coração que me aloje...
A sós com minhas juras...
Resumido a lamurias...

Resoluto retiro falsidades e conjecturas...
Não mais ficaria em murmurias...
Ergui me de minha cama...
Re-ascendendo minha chama...

Mas sou simples...
Não penso com requintes...
Não vi outro caminho...
Apenas reverti meus meios sem acanho...

Qual não fora meu espanto...
Mesmo sem usar promessas a cada canto...
Falando apenas do que poderia...
Prometendo a mim mesmo que conseguiria...

Em coisas mesmo simples....
E pura seriedade conseguinte...
Fazia os a minha volta felizes...
Confiando-me suas raizes...

Não fora facil recomeçar...
E o stigma superar...
Mas sem promessas no ar...
E minha palavra a honrar...

Corações paz vieram me ofertar...
Algums até um possivel lar...
Poderia então descansar...
Minha verdade pude alcansar...

Palavra, não só o ato de pronunciar ou escrever no codigo de nossa linguagem, mas o uso de um valioso contrato. Com os tempos veio a ser banalizado, e, na esperança de salva-lo, surgiu-se então selos de compromisso, denominados "promessa" e "jura". O tempo disso já se foi, nem deveria ter chegado, não passou de uma vergonha social. Nada vira da falsidade, alem da tristeza e ansiedade. Falar o que cumprira, honrar teu contrato, ser leal. Sem isso somos não mais que um criminal, vivendo para nosso bem pessoal. Essa mais que uma virtude, deve ser uma essencia, ninguem sobrevive de aparencia. Mera questão de coinsciencia. Seguir honrado, para não lamentar nosso legado.

Fiquem bem.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Lago das almas

Sob este mesmo céu...
Em um lugar...
Encoberto pelo tempo e seu véu...
Que devemos lembrar...
Pois lá se era dificil habitar...
Apesar de trabalho não faltar...
Mesmo assim não se reclamava...
O povo tinha um senhor que amava...
Contudo a situação não mudava...
E o senhor ainda sonhava...
Com um lago e sua chegada...
Realidade inalcançavel...
A terra a muito amargada...
A rentensão não era favoravel...
Por esforços vãos...
Seus sonho era tambem de sua nação...
E vendo por dias sua terra ruir...
Independentes tres soldados agiram então...
A diferentes entidades foram se unir...
O que fora a oeste...
Comungou com o campestre...
Que das terras se fez mestre...
O que se dirijira a leste...
Com a dama das aguas se econtrara...
Dali então aguá lá se concentrara...
Do que fora ao norte...
Com o celeste obtivera um dote...
Vida então poderia ser cultivada....
Com isto sua nação se salvara...
Um lago se criara...
Veio então a noite...
Houve então uma grande reunião...
Quando então terminavam-se os festejos de sua salvação...
As entidades chegaram sem afoite...
Do que fora ao norte...
Jovem e forte...
Foi lhe tomado muitos dos anos que lhe restavam de vida...
O que foi leste pagou em seguida...
Fisicamente fraco mas de mente decidida...
teve mais da metade de seu sangue recolhida....
Foi então a vez daquele que a oeste rumara....
De atos energicos e personalidade vivaz...
A resistencia se esvaira...
Vendo do que se passara...
O senhor então notara...
Em nome dos seus pediu clemência...
Que o levassem em paciência...
Mas fora em uma voz...
Que os soldados pediram que os deixassem ir sós...
Que conheciam o destino e não tinham incerteza...
Tocados por tamanha nobreza...
As entidades tornaram-nos um...
E do lago alma se tornaram...
Sem lamento algum...
Com os anos que se passaram...
Uma entidade se tornaram...
E sua nação apararam...

Quando pensamos em valores, acho dificil não passarmos por Lealdade. Valor de grande importancia não só no amor, mas ao dia a dia. Contudo estamos passando por tempos em que somos encorajados a passar por cima de tão nobre valor em nome da ascensão pessoal. Creio ser uma vergonha a qual não pretendo me submeter. Posso estar a selar a mim mesmo a uma vida humilde, mas sou a favor de uma humilde vida honrosa a viver em lamento. Ao fim de tudo, do que adiantara ter conforto se me isolo do que me mantem disposto ? se prendo minha felicidade em lamentos de arrependimento ? Seguir em frente sem baixar a cabeça. Essa é maneira que deve-se viver.

Fiquem bem.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Verdade e derrota

Doze horas...
Avisto uma senhora...
Que anda...
Se balança...
Mas não larga suas bolsas...
Primeiro fora a dama...
Com sorrisos sem trama...
Rejeitada pela desconfiança...
Da-se ums passos do evento...
Um homem lhe oferece esperança...
Com olhar suave mas de semblante sério...
Recusado a passos temerarios...
Andando por tanto tempo se cansa...
Para proxima á um operario...
Cansado de roupas suadas...
Agarrou-se as suas bolsas tão prezadas...
Mas não havia força que lhe restasse...
Bastou um puxão...
Para que fosse ao chão...
E o deliquente corresse...
Fora com uma mão...
Que a levantara...
Enquanto a outra o delinquente parara...
Com surpresa então...
Reconhecera a derrota de sua razão...
O operario salvara-a da situação...

Vivemos tempos dificeis, em que nos é dificil saber o que esperar de quem venhamos a encontrar. Mas como podemos julgar se negamos com verdade opinar ? Como podemos esperar que nos confiem, se não confiamos ? É preciso que não nos esqueçamos, do porque crescemos. Do porque somos tão nobres. Porque temos Honra. Honra não é só uma palavra, mas sim um conjunto de atitudes baseadas em virtudes. Polir Estas virtudes, caminhar sem cair na vergonha. Isso é ser nobre. Certamente somos humanos, pecamos, erramos, mas por sermos humanos, aprendemos, não repetiremos, cresceremos, teremos honra.

Fiquem bem.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A lança do amor e o escudo da dor

Vejo-a sempre de longe...
Sempre bela...
Sei que a constrange...
Sempre sob vigia...
Captiva do magnetismo...
Daquele ser...
Que a mantem em egoismo...
Mas não posso crer...
Ao desferir a lança por meu amor...
Ela a recebe em seu lugar sem temor...
A sorrir para seu captor...
Que a admira em sua dor...
Para então me olhar...
Sem nenhum rancor...
Então pude notar...
Ela não era seu unico amor...
Também eu lhe era querido...
Como não havia percebido...
Havia sido o unico egoista...
Continuo então em vergonha...
Ainda que á distancia...
Retribuindo, calorosamente os aquecia...
Essa era agora minha família...
Que com carinho me retribuia...

Paixão é essencial a qualquer pessoa. Infelizmente é comum que nos cegue. Derrota da razão para emoção, a verdadeira vergonha de uma alma. O que nos torna dignos nada mais é que nos sobresairmos de nossos instintos. Não é certamente algo facil de se fazer, e provavel que venham a me ouvir dizer por mais vezeses isto. A vida é uma batalha na qual nos condicionamos diariamente. Ignorar isto trara apenas lamentos. Viver plenamente, apreciando cada momento, cada respiração, amando, respeitando, honrando, este é o que creio ser o melhor meio de se viver.

Fiquem bem.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Caminho flamejante da chuva rubra

Treze horas...
Ausencia do vento...
O sol denota...
Com triste balanço...
Fogo queima do céu ao chão...
Cobrindo as cinzas de uma feição...
Que a pouco pairava em indagação...
Voando em busca de uma interpretação...
Mas foi desta excitação...
Que se fez chuver rubra...
Toda sua decepção...
Na verdade que encontrara...
Não fora em vão...
Descansaria então...


Temos sempre muitos caminhos a nossa frente, muitos deles nem exergamos por expectativas e conceitos pré-concebidos. Dessa visão limitada nos atiramos em conclusões precipitadas. A razão subjulgada nos é a maiór derrota. Saibam destinguir se seguem teus caminhos ou se trilham a estrada.

Fiquem bem.

domingo, 24 de agosto de 2008

O desferir de uma lamina.

O vento sopra...
A grama se dobra...
Ondas quebram á costa...
Não há volta...
Não há uma ondulação sonora...
Os trovões ressoam...
Esperanças caem...
Verdades voam...
O fim para os que temem...
Inicio para os que não lamentam...
Laminas se desferiram.


Hoje dou inicio as este recanto para pensamentos.
Não trago arrependimentos.
Espero não ter nenhum lamento.
Tenho apenas um intento.
Compartilhar meus momentos.


Fiquem bem.