segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A cerejeira e a hora derradeira

Sexta-feira...
Mais uma petala se esvai...
Com graça e beleza ao chão cai...
Deixando a vida em sua cerejeira...

Que a deixa cair sem tristesa...
Seria indelicadesa ?
Uma triste atitude de friesa ?
Sem uma emoção acesa...

Mas e quanto á que falecera ?
Seria esta realmente infeliz ?
Por após dias de amor padecera ?
Não é o que teu ultimo ato nos diz...

Quando aqui viemos...
E dito existamos...
O que mais queremos....
Alem de que nos notemos...

Que um laço deixemos...
Uma prova que aqui estivemos...
Dos amigos que fizemos...
Dos amores que conhecemos...

Mas a isto não serviu aquela arvore ?
Mesmo em tua simplicidade...
Ela é uma prova forte...
Que a acompanhara com sinceridade...

Que ainda que não lamentasse...
Tinha suas raizes no fim da que a deixasse...
Para se tornar uma com as que lhe amaram...
Mesmo que estas rapidamente a deixaram...

Continuou vivendo...
Forte e saudavel...
Com uma lembrança formidavel...
De um tempo que não seria lamentado...

Tivera amor...
E presenciara teu calor...
Vivera a dor...
E segue com vigor...

Ninguem quer ser lembrado...
Como um fardo...
A tristesa é só do nosso lado...
Se nos deixassemos abater o que teriamos demonstrado ?

Como a cerejeira, nossos amores honremos...
Pois um dia tambem partiresmos...
E não importa o que fizemos...
Dor não é o que deixaremos...

Ao menos em vontade...
A isto serviram todas as tardes...
Em que sorrimos com verdade...
Para repousarmos em simplicidade...

Por conta de crenças sociais chegamos aos conceitos de vida e morte. Temos por crença a tristeza da partida e do começo euforico. Seria esta a unica verdade ? Não seria apenas uma mascara de simplicidade ? Para que fingissimos a realidade ? Serve muito bem para nos esconder da honestidade, isto com certeza, hora pois veja, se nasces estas feliz, tua vida nada diz, se morres, oh pobre... mas quem diria pessoa tao boa, mas no veloria mal restam as velhinhas atoa... Porque não ha real consideração, taxaram e não pensaram nos que vão. Temos inteligencia seguimos-a com frequencia mas por vezes negamos sua existencia. Fechamos os olhos aos fato e seguimos como nos é falado. Aonde fica o respeito aos que foram ? Tão citado, tão negado. Ninguem quer ser um fardo, uma má lembrança... Só porque enfim descansa. Vamos pensar, por mais que nos venha a magoar, não basta fazer o que gostar. Isto é valido a todo momento. A vida sim é um presente, mas um presente que deve ser cultivado, trabalhado, diariamente para se fazer de valor consistente. A morte é tambem triste, mas então deveriamos tambem ser felizes. Duvido que os que não mais nos acompanhan diriam se nos vissem...

Fiquem bem.

2 comentários:

Mah disse...

Na minha opinião a gente morre ñ qndo deixa de rspirar, mas sim qndo deixa de ser importante, e eu aprendi isso num livro. >_>
Morte é coisa complicada, consegue ser mais complicada do que a vida.

' Rôh disse...

Sempre tive minhas interrogações sobre a morte, muitas talvez nem sejam respondiadas, a nao ser qdo eu passe pro outro lado da vida, pq a morte msm, enquanto sinônimo de fim, eu acho que nem existe.