quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Verdade e derrota

Doze horas...
Avisto uma senhora...
Que anda...
Se balança...
Mas não larga suas bolsas...
Primeiro fora a dama...
Com sorrisos sem trama...
Rejeitada pela desconfiança...
Da-se ums passos do evento...
Um homem lhe oferece esperança...
Com olhar suave mas de semblante sério...
Recusado a passos temerarios...
Andando por tanto tempo se cansa...
Para proxima á um operario...
Cansado de roupas suadas...
Agarrou-se as suas bolsas tão prezadas...
Mas não havia força que lhe restasse...
Bastou um puxão...
Para que fosse ao chão...
E o deliquente corresse...
Fora com uma mão...
Que a levantara...
Enquanto a outra o delinquente parara...
Com surpresa então...
Reconhecera a derrota de sua razão...
O operario salvara-a da situação...

Vivemos tempos dificeis, em que nos é dificil saber o que esperar de quem venhamos a encontrar. Mas como podemos julgar se negamos com verdade opinar ? Como podemos esperar que nos confiem, se não confiamos ? É preciso que não nos esqueçamos, do porque crescemos. Do porque somos tão nobres. Porque temos Honra. Honra não é só uma palavra, mas sim um conjunto de atitudes baseadas em virtudes. Polir Estas virtudes, caminhar sem cair na vergonha. Isso é ser nobre. Certamente somos humanos, pecamos, erramos, mas por sermos humanos, aprendemos, não repetiremos, cresceremos, teremos honra.

Fiquem bem.

2 comentários:

' Rôh disse...

Muito legal suas percepções: pessoas, hora, espaço, tempo... Vc enxerga as pessoas, as situações... é como se pudéssemos ver e vivenciar com vc cada momento que lhe pôs a escrever.

Mah disse...

Cada dia me supreendo mais com seus poemas, Ro. Você tá cada vez melhor, parabéns, e continue assim! ;D